sábado, 19 de março de 2011

E 2011 chega...

Acho que é um pouco tarde para o primeiro post do ano. Mas como dizem por aí, antes tarde do que nunca. Bom, eu não concordo tanto com isso, porque bem, há varias situações onde antes nunca do que tarde, mas isso não vem ao caso exatamente. O assunto, no momento, é o meu primeiro post do ano. Então, tudo bem – vamos aos clichês.



Feliz 2011! *-*

Que esse ano seja repleto de harmonia, felicidade, amor e...



Tudo bem. A gente já está quase na Páscoa, não dá pra fingir que eu estou postando, tipo no dia três ou quatro de Janeiro u.u’ Portanto, vamos ao que eu realmente quero escrever.

Nada.

Quer dizer, não exatamente nada, mas é que, bom, não tenho nada para postar.

Na verdade, durante esses quase quatro meses de dois mil e onze eu tive duas mil e onze idéias, mas nenhuma delas saiu da minha cabeça congestionada.

Eu ia escrever um conto bem bonitinho, sobre aquelas pessoas que passam despercebidos por nós como o guarda do estacionamento, as pessoas que cortam a grama das vias publicas e o motorista do ônibus e ele teria por mensagem um “preste atenção nas pessoas a sua volta e viva la vida loca com elas, aliás, sorria – você fica mais bonitinho assim :D”.

Também tinha um sobre morte. Era até interessante.

O único que eu comecei se chamava “Um ano novo muito louco” e é uma história real. Uma história real vivida por mim. Há, na praia. Foi muito louco. O dia é louco. #piadainterna

Mas bem, no fim das contas eu não escrevi nada. É, I’ve become so numb and I can’t feel you there. Só escrevi isso porque estava tocando aqui, mas não faz sentido algum.

Bem, na minha frente eu vejo um saquinho vazio de picolé de chocolate da marca mais barata que existe num raio de setecentos quilômetros, um celular estragado e velho que a gente sempre faz umas gambiarras para que funcione, um cubo mágico bagunçado e a tela do computador que tem a incrível e excitante missão de fazer minha cabeça doer. Mas me aguarde querida, meu óculo AZUL chega na próxima terça-feira. Há, já estou até com minha mãozinha direita levantada, pronta para te dar o tchauzinho da vitória, sua besta.

Do meu lado esquerdo há o guarda-roupas tabaco com branco da minha irmã. Hum, sem graça.
Do meu lado direito tem a porta sanfonada branca do quarto da minha irmã. Tudo bem, o guarda-roupas não é tão sem graça.

Atrás de mim, está, AHÁ!, a minha irmã. O que é realmente uma surpresa considerando que são 00:04 da manhã e eu estou no quarto dela batendo nas teclinhas que eu não enxergo do teclado do meu computador. Aí sim fomos surpreendidos novamente!

Ela está deitada na cama, lendo o livro Inverno na Manhã de Janina Bauman que fala sobre sei lá o que da Polônia e a Segunda Guerra Mundial.

Eu, ah, eu estou vagabundiando, escrevendo umas coisas vazias e sem sentido para postar no meu blog abandonado e decadente. Ah, a quanto tempo não leio um livro realmente bom? Estou me perdendo de mim. O que não é assim tão ruim, porque eu nunca me encontrei de verdade, então...

Será que hoje vai passar Sobrenatural no SBT? Sei lá.

Ah, tem o Japão. Eu poderia pedir um minuto de silêncio, mas acho que isso não vai fazer muito sentido.

A verdade é que a situação está critica por lá, e eu, assim como muitas outras pessoas - acredito - me sinto impotente, assistindo as tragédias pela televisão. É dificil.

Bom, quer saber, acho que não faz sentido ficar aqui, falando nada e gastando dedo. Fala serio, voltem para seus afazeres. Prometo recompensar esse minuto perdido, falem com meu advogado.